26/12/2009

O Natal das Vacas Magras


(Tesourinho nunca antes publicado porque sim, eu já fui bonito)

Como diria o grande e saudoso José Cid “ há muito muito tempo era eu uma criança”, uma de tantas outras que sonhavam com o Natal e com as então maravilhosas prendas que iria receber na noite de 24 para 25. Pois era, mas na altura o país ainda não era governado por José Sócrates e estávamos numa época que, apesar de continuarmos em tempo de vacas magras, essas vacas eram nacionais e deslizavam pelos lindos pastoreios portugueses…muito em contraste com a época actual em que as vacas magras ou vêm de Espanha, ou se chamam Janice…

Estou a ficar velho, e só ontem me apercebi desse facto quando dei por mim com um sorriso na boca ao receber um pijama… um pijama quentinho que me vai safar muitas noites em Seia, um pijama que vai fazer coisas fantásticas mas nem por isso deixa de ser um pijama…

Um pijama…

Um pijama consegui ser no Natal de 2009 a melhor prenda… um pijama… Caralho!! Se fossem cuecas ou meias ainda era como o outro… “ há e tal estamos em tempo de crise, não deu para comprar mais” mas um pijama já se encontra naquela categoria em que nem é barato nem é uma prenda boa…

Gozarei então este Natal a jogar ao Uno ou ao Loto (duas das magnificas prendas que a minha irmã recebeu) aguardando serenamente que este tempo de vacas magras passe e que elas fiquem como a que aparece nos queijinhos da “Vaca que ri “que eu gosto de por no pãozinho.

Ainda me lembro quando era eu a receber o Uno. Ahahahaha

Grande abraço.

Diogo Carlos Rodrigues (Pini era quando era novo e recebia prendas melhores que um pijama)

13/12/2009

Balanço de 2009


Este foi um ano carregado de emoções e coisas marcantes que também acabam por emocionar, logo, não há razão para voltar a escrever emoção se a primeira parte da frase já relatava uma emoção por si só emocionante. Mas pronto agora já escrevi assim e estar a apagar força muito as teclas do meu E-escola.

O ano começou com o braço de ferro com o Adriano e o seu filho chamado Marketing, filho esse que custou a afogar pois a água no rio era pouca. Choveu pouco em 2008.

Tendo a plena noção de que o fim do curso estava á porta, resolvi começar a gozar mais os meus conhecidos de Seia (há também quem lhes chame amigos. Estúpidas essas pessoas). O 2º semestre foi todo ele repleto de eventos, colocando eu a festa do Azeiteiro como um dos pontos altos da vida de um jovem estudante adorante de bagaço. Nesta festa aprendi a comer caldo verde com bagaço, vomitar tudo, voltar a comer, voltar a vomitar e voltar a beber… afinal, se continuasse sem beber ficaria sóbrio, e, para vestir uma camisola de alças com buracos é necessário um certo atraso mental.

No que diz respeito á semana académica, há dois pontos a tirar dela: Rally das Tascas e dia do cortejo… Bem, relativamente ao rally das tascas, foi giro, foi engraçado, foi perlimpimpim sim senhor, não fosse eu a quase falecer durante “a corrida”. Os bidões foram ideia de mestre para a morte cerebral.
Relativamente ao cortejo, considero-o, hoje, depois de certas e determinadas situações, como o melhor dia da minha vida. Foi verdadeiramente brutal. O que fizeram por mim já não se usa. Pelo menos sem favores sexuais. Foi muito bom desde o acordar ao deitar. Foi a loucura total. Foi uma semana académica a que eu chamo de “É Diogo Pini”. Por tudo o que me proporcionaram os meus amigos, um muito obrigada.

Seguiu-se o impecável estágio em Góis durante 3 meses onde aprendi bastante e fiz bons amigos e onde podia, e citando um colega de estágio “ ter descoberto o meu verdadeiro eu”.Foi também um período atribulado na minha vida pessoal, período esse onde foi finalizado o relacionamento com a krida. Mas siga! Todos estes eventos poderiam ter mudado a minha maneira de ser mas não, continuei o mesmo rapaz com cotão no umbigo, com cera nas orelhas.

Depois do impasse relativamente a onde iria continuar a minha vida de burguês estudante segue-se a continuação por Seia afim de prosseguir com o mestrado. O ingresso na tuna foi também muito importante pois permitiu-me ter um cartão vip no aclamado restaurante “ A Caverna”. Á, e também me permitiu cantar, mas isso é secundário.

Apesar de ter passado por alguns problemas, considero que 2009 foi um grande ano que nunca irei esquecer.

Desejo a todos um grande abraço ou beijinho (dependendo do sexo), um feliz Natal e por favor parem de procurar a Menina da praia da luz pois é um objectivo irreal. Ela, ao contrário do rapaz de óculos fundo de garrafa e camisola ás riscas não vai aparecer. o Wally também merece alguma consideraçao por parte de todos.

Diogo Pini.