28/05/2010

Os grupos ridículos do Facebook


Os grupos ridículos do Facebook

O Facebook está na moda… as pessoas colocam uma bonita foto da sua cara sorrindo ou a fazer coisas divertidas esperando transmitir como gostariam de ser ou até o que gostariam de fazer. Bem… Eu coloco uma foto minha trazendo uma garrafa de coca-cola com whisky. Mas isso não quer dizer nada! Ahah

Agora a sério,

A razão porque escrevo hoje é pelos mil e um grupos ridículos que se criaram no Facebook abrangendo tudo e mais alguma coisa de ridículo! As pessoas lembram-se de cada disparate! Não procuram fazer informação valiosa como a que eu ponho no Blog. Como podem ler e concordar, não existe aqui nada que não seja totalmente verdade ou de extremo interesse.
O que andará na cabeça destas pessoas?


Grupos Sugeridos:

Eu gostava de ser magro…como isso ainda não aconteceu, vou comer alguma coisa enquanto espero!

Como não sei jogar á bola, identifico-me com o Fernando Aguiar!

Eu sou tão humilde que as pessoas até têm inveja da minha imensa humildade.

Vamos banir o buço português! Há tradições que não se têm de manter!

Eu podia ser bonita e sem bigode, mas escolhi ser assim.

Grupo das pessoas que parece que tiveram um acidente grave à coisa de 5 minutos.

Vamos lutar pela igualdade social: Mulheres de Bigode!

Grupo das pessoas que dizem “Selada” em vez de salada, “Mortãndela” e “Salxixa”.

(Entre outros)


Como podem ver, todos estes grupos são extremamente pertinentes e fazem todo o sentido de existirem. Mas não! Estes não põem lá as pessoas!
Vamos acabar com a criação de grupos ridículos só porque queremos aparecer no Facebook!
O facto de estar á rasquinha para fazer xixi e a minha irmã está na casa de banho não pode ser suficiente para criar um grupo no Facebook a decretar morte às irmãs mais novas! Isso não pode acontecer!

Vamos a ter bom senso!

Moderfoquers

Diogo Pini

23/05/2010

Alta classe - os engravatados


Alta classe, os engravatados

Para não ferir susceptibilidades, não vou referir o dia nem o momento em que tal teoria me veio á tolinha (de cima) .
Irei procurar escrever como se de um padre aos peixes brada-se.

Meus amigos,
O que representa uma gravata numa pessoa? Dá-lhe mais estatuto? Dá-lhe mais poder? Dá-lhe mais style? É porque se der eu vou para a praia só de sunga e gravata!

Não a serio, é que quando vejo alguém de fatinho e gravata parece que anda sempre de peito feito ou inchado… não percebo. Se ao menos tivesse comido um quilo de lasanha do Pingo Doce… ainda vá que não vá, mas sendo assim não percebo.

Um exemplo muito prático deu-se na semana passada (não referirei o dia). Ao deslocar-me a um seminário e vestido de maneira normal para um estudante pobre e rural, eis que entro no salão de entrada e parece que sou “ fisgado” com alguns olhares de repúdio.

- “ Devo-me ter esquecido de me lavar por baixo” pensei eu… e pronto, segui na mesma para o congresso. Sentei-me na minha cadeirinha e eis que duas singelas cadeiras ao lado se encontrava um senhor “inchado” com a sua gravata. Pois bem, enquanto o pobre e barbudo pobre assistia á palestra de uns senhores engravatados importantes o engravatado ao lado ressonava que nem um porquinho e com a sua elegante mão sobre o seu elegante escroto. Mas que escroto mais elegante! Sim porque um escroto de gravata tem sempre mais classe… devem pensar eles.

Meus senhores, mais do que usar gravata é preciso ter um pouquinho de humildade e saber respeitar as pessoas pois não é por usar gravata ou se ter este ou aquele curso que se é superior a alguém!

Eu até adoro andar desfraldado e de barba por fazer, e não tenho nenhum interesse em valorizar-me perante ninguém. Até prefiro andar com a minha escumalha, a minha ralé, a minha malta amiga e humilde pois assim sinto-me á vontade! E gosto bastante do meu escroto assim como ele está!

Palhaços! Lool

Abraço,

Diogo Pini

21/05/2010

Torneio de Veteranos- Moita Rugby Clube da Bairrada




Quando o bixinho que morde o estômago é maior que a idade...Ninguém nos para...

Força Rugby da Bairrada!

16/05/2010

2000 Visitas!




Isto tá a ficar sério..

E ja tem mais credibilidade que o jornal do benfica...

ahahah

abraço e continuem a passar por este cantinho rural...

Diogo Pini

14/05/2010

Coimbra - Relatos de um estudante de fora…


Coimbra - Relatos de um estudante de fora…

Coimbra é espectacular! Sério!
Quando estou em Coimbra sinto-me um pessoa Maior! Não melhor, Maior! Então por estas alturas de Maio… É de Liga dos Campeões…

No passado Domingo por exemplo, acordo eu tão bem dispostinho por volta das duas da tarde quando após fazer o xixi matinal recebo um telefonema a informar que me deveria deslocar até ao inicio do Cortejo para vislumbrar o carro alegórico da minha malta da Casa Branca… chego lá e sou servido logo com 3 bacardis com laranjas…depois mais dois com limões…depois mais umas esguichadelas de vodka, depois caipirinha sem sumo… entre outras maravilhas… e com esta dose estava eu bem pois fui servido com duas belas sandocas de Leitao pelo meu primo Peu.

Começa o cortejo e nos como habituais seguidores de procissões lá fomos de carro em carro… lá pós lados da rotunda do Papa a malta convida-nos (a mim e ao colega Tiago Conde) a entrar no magnifico bólide de Eng. Civil e assim foi…foi… foi mas não foi durante muito tempo… entra o Pini para dentro do carro e imediatamente para dentro do Pini entra os bacardis, os whiskys cola sem cola, vodkas…olhem, foram 500 metros que aguentámos dentro do carro… após esses 500 metros o meu primo pega-me por um braço e faz me a excelente proposta de irmos descansar um bocadinho para um cantinho com o fim de a noite estarmos impecáveis…

Descansamos 4 horinhas lá num cantinho e só acordámos com os passarecos a festejar o titulo… cromos…nem um homem do campo deixam dormir…

A vida é cruel…

E o resto da noite para mim não foi…

Deu pa descansar

Living la Vida Loca!

Abraço,

Diogo Pini

10/05/2010

História do rugby na Moita



História do rugby na Moita

Melhor do que ninguém, o Rugby apresenta-se como a entidade que detém as maiores credenciais curriculares, para indiscutivelmente, ele mesmo, fazer a sua própria narrativa.
Assim, propusemos-lhe uma entrevista com as questões que na nossa perspectiva serão as prioritárias, e também, as mais pertinentes e ouvimos tudo o que delas havia para dizer pelo (próprio) “Sr. Rugby”:

Como é que o Sr. Rugby surge numa aldeia como a Moita?
Realmente é uma pergunta pertinente. Sendo a Moita uma aldeia bem da provincia beirã nada fazia prever que cá viesse parar. Sobretudo se tivermos em conta que sou um desporto tradicionalmente universitário.
Tudo aconteceu por volta de 1975 quando alguém, depois de ter assistido e até participado num dos meus jogos, ficou entusiasmado com as minhas regras e teve a ideia: Porque não criar uma equipa na Moita.
Depois foi só transmitir essa ideia e esse entusiasmo a mais 3 ou 4 colegas e eis que eu surjo ( ainda como esboço ou uma ideia, simbolizando não mais que um desejo), mas a base estava lançada. Afinal eu tinha sido escolhido para tentar unir os jovens desta maravilhosa aldeia que até aí nada tinham para os ocupar conjuntamente. E essa era uma necessidade latente que me pareceu na altura, todos se aperceberem. Era necessário tirar os miúdos da rua, juntá-los e responsabilizá-los com algo mais que as brincadeiras com fisgas, os arcos, os botões ou as cartadas no pinhal para ver quem ganhava mais rebuçados na lerpa, que na altura custavam meio tostão cada um.
Penso que nessa altura qualquer um podia ter ocupado esse espaço, essa necessidade. Mas foi de mim que eles se lembraram e ainda bem que assim foi, porque modéstia à parte, não podiam escolher melhor. Se sou conhecido nos meios desportivos é exatamente pelo meu espírito de união, de camaradagem e sobretudo de grande amizade.
Como foi recebido?

Ainda bem que me pôem essa questão, porque nem eu próprio parei para pensar nisso. Já lá vai bastante tempo e os factos foram acontecendo sem paragem, duma forma evolutiva, que não permitiam que parasse para recordar esses primeiros tempos.
Lembro-me que no ínicio fui muito mal tratado. Não existia nada do que era minimamente necessário. Ninguém nessa altura sabia nada a meu respeito cá na Moita, a não ser o que aquele rapazinho tinha visto ou ouvido falar. Ainda bem que, exatamente nesse periodo, a Direcção Geral dos Desportos tinha orientações para fomentar e apoiar o Desporto Juvenil, principalmente as novas modalidades. Foi aí que arranjaram os primeiros livrinhos de regras, os primeiros cartazes a meu respeito e principalmente as primeiras bolas ovais.
Eu sei que me vão dizer que eram bolas rudimentares com um tamanho reduzido e material nada apropriado, mas não deixavam de ser bolas e o formato afinal era o mesmo.
Relativamente ao espaço foi mais complicado. Era necessário um campo para me poderem praticar e era coisa que na Moita não existia.
No inicio foram obrigados a utilizar campos de cultivo onde há bem pouco tempo tinham cortado o milho da última sementeira ( coisa a que eu não estava nada habituado ). De seguida treinavam num recreio duma das escolas primárias cá da Aldeia, que ( sendo já bastante pequeno ) tinha um muro a dividi-lo , tornando um campo com dimensões reduzidas em dois minusculos, onde treinavam sem quaisquer condições.
Mas era assim que aquela meia dúzia de jovens construía aos poucos uma equipa. Eu notava que a sua ambição era conseguirem a curto prazo fazer um jogo.

Após este periodo conturbado que é que o motivou a continuar cá?

Tal como lhe contei atrás, era bem vísivel aquela ambição de formarem uma equipa. E foi exatamente essa inegável vontade que me entusiasmou também a mim e dicidi fazer a caminhada com aqueles miúdos.

História do rugby na Moita 2

Não demorou muito tempo a concretizar-se essa vontade, dado que surgiu por acaso um contacto com uma (também) jovem equipa de Aveiro, que depois de convidada se prontificou a deslocar-se cá à Aldeia e fazer o tal jogo tão ambicionado.
Utilizar o mini campo da Primária era o possivel. E foi lá mesmo que eu fui envolvido no que eles chamaram de 1º jogo de Rugby mas que a mim me pareceu qualquer coisa anárquica e com pouco sentido. Mas não eram as regras o mais importante. Afinal foi realmente o 1º jogo da equipa da Moita e mesmo o resultado bem desfavorável soube bem melhor que algumas vitórias importantes. Finalmente podiam dizer que eram uma equipa de Rugby porque afinal já tinham jogado a sério.
Organizar-se agora era imperativo e penso que eles deram um grande passo. Não foi ainda uma organização administrativa e formal mas conseguiram criar aquela base necessária neste desporto. Conseguiram fazer nascer neles sentido de grupo com grande vontade de caminhar em conjunto e começa aqui o tal espirito Rugbysta tão importante de que tinha tanto para vos falar a respeito. Acreditem que não existe em nenhum outro desporto.

Terá sido aquela fase de dificuldades e incertezas o embrião duma modalidade organizada?

Agora e passados 25 anos não tenho qualquer duvida disso. Foi realmente muito importante essa fase para o que até hoje foi conseguido. Mas não foi fácil esse precurso. Havia muito a fazer e poucos meios para o conseguir.
É aqui que começa a época de algumas responsabilidades assumidas. E foi quando eles começaram a pensar em praticar-me a nivel de competição que isso mais se notou.
Criaram uma equipa de juniores para participar no então campeonato regional, onde estariam já envolvidas equipas melhor estruturadas e com outro tipo de traquejo.
Inscreveram esta primeira equipa na Federação Nacional pertencendo a partir daí ao raking nacional federado em parceria com clubes de grandes tradições.
É nesta altura e em simultâneo que eles criam o Núcleo de Rugby da Moita (N.R.M.) funcionando como uma pequena associação organizada para poderem dividir tarefas, quer administrativas quer técnicas. Mas as dificuldades económicas eram grandes. Era necessário comprar equipamentos, bolas oficiais, etc. etc. etc., por isso era frequente vê-los sair para a rua, munidos de autocolantes ( mandados fazer ao melhor preço possivel, com uma ou outra "cunha" na tipografia) e em grupo de 10 ou 15 bicicletas, percorrerem as terras limitrofes e até as praias mais próximas para conseguirem algum do dinheiro que precisavam.
E as dificuldades não eram só económicas. Não tinham campo, agora que já tinham jogos programados para o campeonato.
Foi necessário recorrer aos campos de Ferreiros e Famalicão ( terras vizinhas ) a quem ainda hoje estão bastante agradecidos por esse favores tão importante para eles e sobre os quais eu os ouço comentar com bastante carinho.
Havia também a necessidade de um local para se reunirem e utilizar como clube onde guardariam tudo o que fosse importante imanado da Federação , D.G.D. e outros clubes.
Conseguiram alugar um pavilhão, na altura desocupado, que eles transformaram na sua sede. Com um local para bailes e com um bar de apoio que lhes foi dando algum dinheiro também. E frequentavam-no de tal forma que esse pavilhão começou a ser conhecido pelo local dos rapazes do rugby, chegando a ser batizado como " O Melão " ( pela semelhança entre esse fruto e a bola de jogo ) nome esse que, apesar dos anos, ainda hoje se mantém.
E em relação a apoios?

Praticamente não existiam. A não ser os subsidios (insuficientes) que a Federação dava para a deslocação nos jogos em que participavam. Bolas da D.G.D. e algum apoio em equipamento do Comité Regional de Coimbra, nada mais era possivel conseguir. Sobretudo das entidades locais, as quais, seriam concerteza as que teriam maiores responsabilidades nisso.
Só algum tempo depois houve a consciência da necessidade de um recinto desportivo onde, através da influência de algumas pessoas (uma comissão) foi construido o Parque de Jogos da Moita, que iría permitir finalmente a realização de jogos de rugby na Moita. Com as infraestruturas criadas foi possível agora começar a ter um trabalho diferente , determinado no sentido de cativar novos elementos para a equipa, de criar escolas de infantis/iniciados e aos poucos construir a tão desejada equipa de séniores.

História do rugby na Moita 3

Para isso houve a participação de alguns elementos em cursos de formação de monitores, de árbitros e posteriormente de treinadores da modalidade, organizados pelo Comité de Coimbra e até pela Federação Nacional.
Formou-se a equipa de séniores (já rugby de 15 ) com alguns elementos da equipa existente (ainda juniores) outros que aderiram com entusiasmo ao projecto, motivados por todo o trabalho já realizado, os quais se esforçaram por aprender, (mesmo com uma idade pouco própria para isso) e outros ainda vindos duma equipa de Anadia, que se tinha desmoronado mercê das dificuldades que encontraram e que não tinham conseguido ultrapassar. Equipa essa que não tinha concerteza o espirito de sacrificio e a força de vontade dos rapazes cá da Moita.
Esta equipa de séniores foi inscrita logo no Campeonato da 2ª Divisão Regional na sua fase de apuramento para a o Nacional e na Taça de Portugal, onde fez bastantes jogos que lhe trouxeram muitas e volumosas derrotas.
Entretanto tinha sido criado o Grupo Desportivo Moitense direccionado para a prática de futebol dado que tinham reunido as condições materiais para o fazerem. Vivia-se nessa altura, aliás como sempre, grandes dificuldades económicas devido às despesas para manter em actividade os já vários escalões juvenis e a equipa de seniores, às despesas de manutenção do melão e às de equipamentos, o que inviabilizava por vezes uma ou outra oportunidade que se lhes apresentava, por falta de meios.
É aqui que surge o convíte por parte do Grupo Desportivo Moitense, para serem integrados, como secção dependente, fazendo a partir daí, parte integrante dele. As contrapartidas eram ser o Moitense a suportar as futuras despesas da secção, tal como fazía com o futebol e pagar pequenas dívidas existentes na altura. Só que para isso o "Melão" passaría a pertencer ao G.D.M. para uso da sua direcção, onde as secções teríam, como é óbvio, o seu espaço próprio.
Na altura pareceu-lhes (a mim também) uma proposta razoável e compensadora em termos de futuro, sobretudo porque iría permitir um apoio monetário que afastaría esse fantasma do dinheiro que sempre os limitara.
E hoje, passados estes anos, quais os resultados dessa união?
Peco-vos que me desculpem mas não é a mim, apesar de ter a minha opinião bem formada, que compete fazer essa análise. Tanto mais que, tal como disse, o meu espirito é conhecido pelas grandes qualidades sociais e não quero fomentar mais desentendimentos. Penso que essa questão deve ser colocada às pessoas directamente envolvidas nessa união e que tenham assistido desde o início às promessas que foram feitas e quando foram concretizadas.

E a nível de competição. Qual a evolução dos resultados?

Disso sim, já me agrada mais falar.
O Moitense (na secção onde era praticado) teve uma caminhada lenta mas quase sempre evolutiva em termos de resultados.
Durante algum tempo, como já disse, não conseguiam ganhar qualquer jogo e o desnível no marcador era grande em quase todos eles. Mas pouco a pouco as coisas foram-se modificando e a equipa do Moitense foi-se afirmando. Mercê de um trabalho mais apurado, já com treinadores feitos na equipa e com a ajuda de um ou outro que desde o início, foram envolvidos neste trabalho de aprendizagem, os resultados desportivos foram sofrendo alguma evolução.
Começaram a ganhar a equipas que que antes os sujeitara a pesadas derrotas e foram discutindo com eles os lugares que davam acesso à fase final da 2ª Divisão. Tanto mais que a partir daí, nunca mais deixou de estar presente nessas fases da prova.
O objectivo era agora a 1ª Divisão Nacional.
Conseguiram-no finalmente na época de 88/89, após bastante trabalho e dedicação, à custa sobretudo dum espirito combativo e da formação de um grupo bastante homogéneo, praticando-me duma forma competitiva ao nível das boas equipas portuguesas. Tanto mais que, na 1ª época da 1ª divisão classificaram-se em 1º lugar do grupo B e em 7º a nível nacional.
Viveram-se nessas épocas momentos altos na Moita. Equipas como o Benfica, Belenenses, Académica, CDUL, Direito, etc., vieram cá à aldeia fazer jogos dificeis, encarando a equipa da Moita de igual para igual, tendo-se registado excelentes resultados nessas partidas.
Reparei em algumas pessoas que assistiam aos meus jogos nessa altura e apercebi-me finalmente da consciência generalizada, sobre um trabalho desenvolvido e da importância que eu tinha para o desenvolvimento social na e da aldeia. Tanto mais que tinham sido feitos, durante vários anos, intercâmbios internacionais com equipas espanholas, que conviviam durante vários dias, não só com os jogadores, mas também com muitas outras pessoas ligadas ou não ao rugby..
Fizeram-se ainda jogos particulares com equipas de outros paises como, Inglaterra, França, País de Gales, etc., possibilitando contactos internacionais com toda a população que, inconsciente ou conscientemente foi envolvido socialmente com os visitantes, quer durante o jantar de confraternização que sempre se organizava, ou simplesmente nas ruas da aldeia.

História do rugby na Moita 4

Quais as prespectivas para o futuro tendo em conta o momento actual do Rugby na Moita?

Penso que neste momento se está a passar por uma nova fase de transição. Depois da subida à 1ª divisão e porque se tinha atingido o grande objectivo que sempre norteou as pessoas envolvidas, notei que, o polo motivador, a meta principal tinha deixado de existir e que inconscientemente se instalou uma certa desmotivação, que teve os seus reflexos nos resultados, tanto ao nível da participação das pessoas como em termos de competição.
Era necessário algo que voltasse a motivar todos os atletas e dirigentes no sentido de, sem se temer o desaparecimento, não deixar cair o Rugby no marasmo desportivo que algumas modalidades se encontram em alguns núcleos desportivos.
Por isso mesmo aparece o projecto de um campo relvado para a prática do Rugby, totalmente novo, nas imediações do existente Parque de Jogos da Moita. Era um projecto arrojado que envolvía vários milhares de contos, o qual foi liderado pela Câmara Municipal de Anadia e Junta de Freguesía da Moita, através dos seus presidentes e de algumas pessoas ligadas ao rugby, que estabeleceram vários contactos no sentido de conseguirem os subsídios necessários para a concretização desse projecto.
E o que na altura era um sonho, uma ambição, é hoje uma realidade concreta.
O simples pinhal que ladeava o parque de jogos deu lugar a um tapete verde, magnífico pelas suas dimensões, bonito pelo contraste que cria na paisagem e importante pelas grandes possibilidades que vem trazer.
Penso que agora estão criadas as condições para se fazer um trabalho de fundo tendo em vista o meu futuro como modalidade na Moita.
E essa preocupação foi sentida pela gente do "rugby" na medida em que,já se tomaram algumas decisões importantes nesse sentido.
Reactivaram-se já as escolas de miúdos que serão o garante dessa continuidade, as quais aglomeram já bastantes praticantes mercê dessas condições agora criadas que permitem também organizar convívios juvenis nesse recinto.
Há já uma equipa de juvenis em competição a nível nacional, coisa que não acontecia na Moita e que é o garante da continuidade do rejuvenescimento da equipa sénior num periodo de tempo razoável.
Existem também muitas meninas a praticar-me cá na Moita e deixe-me dizer-lhe que fazem jogos muito bons. São quase sempre das melhores equipas no convívios e encontros nacionais que se realizam por todo o nosso país.
A motivação para a minha prática é agora certamente diferente, mercê dessas condições que foram criadas.
Prevejo para mim um futuro bastante promissor dado que o projecto das infraestruturas desportivas não acabou com o recinto relvado. Já se construíram também os balneárioss junto ao campo e instalados postes de iluminação para treinos, o que criará outro tipo de condições possibilitando até a realização de alguns jogos internacionais oficiais, inter-selecções da F.I.R.A., e um número infinito de jogos particulares com equipas dos vários cantos do pais e do mundo..
Tudo isto irá ter concerteza o seu impacto social, não deixando que a população fique indiferente a este fenómeno e irá certamente cativar, não só novos praticantes, como e essencialmente, um maior leque de simpatizantes.

Em termos organizativos, a malta deu também um pontapé no passado recente e deixou o espartilho Moitense criando o seu próprio clube,(Moita-Rugby Clube da Bairrada,) à imagem do que aconteceu há 35 anos, só que agora em condições bem diferentes. Tem campo próprio para a prática da modalidade, tem um conhecimento bem mais profundo dos meios do rugby, perspectivas futuras bem mais auspiciosas e tem também uma sede própria onde funciona o cantinho do rugby e onde eu me sinto fazer parte da vida daqueles rapazes e raparigas muito para além da prática desportiva.

E já se fez uma coisa que me deixou a mim muito contente. A constituição de uma equipa dos antigos atletas (Veteranos) que apesar de estar ainda na sua fase inicial, já conseguiu arranjar um grupo para fazer uns jogos de convívio em França. Viagem que nos fez a todos recordar os velhos tempos e os convívios que fizeramos todos há alguns anos atrás, em viagens deste género. E serviu também para olhar para trás, para o percurso que todos tiveram nas suas vidas, reconhecendo que os homens que são hoje, também o devem a mim.
Houve um mesmo que disse “devo muito mais ao rugby de que o rugby me deve a mim”.
E esta pessoa já deu muito, acreditem.

O RUGBY É ISTO MESMO.

02/05/2010

MARVIN GAYE & TAMMI TERRELL "Ain't no Mountain High Enough"



Ain't no mountain high



Listen baby
Ain't no mountain high
Ain't no valley low
Ain't no river wide enough, baby

If you need me call me
No matter where you are
No matter how far
Don't worry baby
Just call my name
I'll be there in a hurry
You don't need to worry

'Cause baby there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you, baby

Remember the day
I set you free
I told you, you could always count on me, darlin'
( Yeah baby )
From that day on
I made a vow
I'll be there when you want me
Someway
Some how

'Cause baby there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you, baby

No wind
No rain

Or winter's cold
Can stop me, baby
Oooh no..
'Cause you are my goal
If you're ever in trouble
I'll be there on the double
Just send for me
Oooh baby

My love is alive
Deep down in my heart
Although we are miles apart

If you ever need a helping hand
I'll be there on the double
Just as fast as I can

Don't you no that there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you baby

Don't you no that there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you baby