29/09/2011

A monotonia dos 24



A monotonia dos 24.

Fez cerca de 24 anos e 9 meses que os meus criaram divinamente este ser redondinho, rude a vezes, devoto ao bigode e ao caldo verde. Nota para eles: Podiam ter estado quietinhos. Mas há pelo menos uma coisa positiva. É que se eu não existisse vocês não estariam a ler o que escrevo, podendo estar a ver vídeos do Castelo Branco e correndo o risco de se tornarem veados como um amigo meu chamado João Pedro Ribeiro. Ao menos isso.

Escrevo hoje para relatar uma opinião desta idade chata: os 24 aninhos. É complicado, é aquela idade em que és novo demais para usar gravata diariamente mas velho demais para apanhar grandes e tradicionais carradas de vinhaça, pois existe sempre o perigo do ácido sulfúrico te atacar num joelho e terem de te amputar a perna. Beber aos 24 é um risco. E as iscas? Como eu adorava iscas nos tempos da faculdade…Já não se podem saborear como antigamente porque depois a camisa não entra nas calças e começas a parecer um daqueles políticos do parlamento que só lá vão da parte da tarde, barrigudos e corados.

E esturrar 30 euros em cerveja/ noite? Era tão bom quando acontecia. Realidade de hoje: impossível de se realizar por um par de razões. A primeira é que andas com o dinheiro contadinho e se te excederes corres o risco de te chamarem Alberto João Jardim ou seja, vais gastando até a fonte cortar. Depois dizes que precisas de ajuda. A outra razão é óbvia: a ressaca. Ninguém gosta de se apresentar ao chefe com a boca a saber a serradura.

São complicados os momentos de hoje. A loucura do trabalho casa / casa trabalho conseguem cansar. É claro que o rugby permite sempre ao fim do dia ires dar umas frutas a alguém para desanuviar, mas dessa forma fazes poucos amigos! A única forma de se levar fruta e se gostar de alguém é se a fruta for oferecida pelo Pinto da Costa. Eheh

Solução para tal? Não sei e nem tenho grande tempo para a procurar mas tranquilo…como diria o meu amigo Isac Martins que bebia vinho a martelo “Nas touradas as pessoas preocupam-se tanto com os cornos do touro que se esquecem dos seus”. E vocês perguntam? Que raio tem isto a haver com o assunto? Resposta : Não sei, às vezes parece que tenho ligação directa do bumbum ao cérebro. É a vida.

“Na vida há os sabixões e os que são bixonas”

Diogo Pini

22/09/2011

Diário da Putice - As histórias de Pedro - Capítulo 1

Ele arrotava a cebola, ele vindimava para a boca e quando tudo parecia estar a descambar o moço decide sair do país onde o bigode é rei para conhecer umas fêmeas bem frescas! Este é o diário de Jãn Pedre Lindim na sua aventura pela Estónia :D

Como o prometido é devido, aqui fica o relato do moço que gosta de traçadinho, iscas e gelatina de tinto

" Capítulo 1

Tere, minu nimi onu João Lindim! ( Olá, o meu nome é João Lindim!)

Olá todos os que perdem o seu precioso tempo a ler as parvoíces, que um tal de Diogo Pini me convenceu a partilhar.

Bem, devido a uma opção pós-universidade, enveredei por um estágio extracurricular (não remunerado):

Destino: Tallin, Estónia;

Hotel: Hotel Telegraaf***** - Small Luxury Hotels of the World

Funções: Recepcionista, Assistente de Vendas e Marketing e assistente de Direcção.

Duração: 4 Meses.

É verdade, podia-me dar para pior, mas as filas do centro de emprego não são propriamente um sonho, e a Maria Alice cancelou os estágios no “Piolho”, por causa dos estágios realizados este verão, neste mesmo estabelecimento.

Portanto, Estónia, aí vai este jovem provinciano, na esperança de encontrar algo de inesperado…como por exemplo, alguma coisa, não interessa!

Dia 28/09/11 – Partida de Portugal, passagem pela Bélgica e finalmente, chegada à Estónia.

Tere Tallinn!!

Saio do avião depois de um fantástico voo na Estonian Air, em Classe Executiva (ainda estou para descobrir porquê, nem paguei mais, também não reclamei, não fosse eu um Tuga à séria.) Espero 15 infindáveis minutos e eis que aparecem as minhas malas, afinal não tinham ido para a Bielorrússia ou Lituânia, como já começava a temer.

Pego nas malas e saio ansioso por encontrar uma cara familiar que conhecera meses antes, em Portugal, mas…nada, esperei um pouco e…nada, esperei mais um pouco e eis que…NADA!? Estava num país novo, sozinho…hmmm que se lixe, hei-de me “desenrascar” de qualquer maneira; Balcão de Informações; Nº de telefone do hotel; ligar…atende alguém com um sotaque muito esquisito, mas bastante atencioso e compreensivo, depois de alguns telefonemas, vejo um taxita com uma placa a dizer JOHN, e ele aí vai a caminho do hotel .

Hotel Telegraaf, Centro histórico de Tallinn, 5*, Quarto Duplo só para mim. O que é que estava a dizer!? Esqueci-me de tudo o que se passou na última hora.

No dia seguinte e depois de conhecer o hotel, Visito a cidade durante a tarde. Posso dizer seguramente, que é das cidades mais bonitas que alguma vez vi, melhor só mesmo a “nossa” Coimbra. Foram-me dados dois dias para me ambientar, “sentir” a cidade, e definitivamente há algo de diferente nesta. Não sei explicar mas há algo de especial, uma atmosfera tranquilizante (atenção, isto não é Amesterdão  ).

Bem, em jeito de conclusão, este é o relato dos meus 3 primeiros dias em Tallinn.

“So far, So good” ;)

João Lindim "

Todos lhe desejamos boa sorte e que vire muitas fêmeas!

Não percam o próximo capítulo porque nós também não!


Abraço, Diogo Pini


06/09/2011

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02/09/2011

Estão a chegar: As histórias de Pedro.



Ele comia canja, ele rematava à baliza, ele soltava confetis quando o Sporting fazia golos...

Mas tudo terminou quando decidiu trocar a tranquilidade do país Tuga pela rolice da Estónia!

Não percam as histórias do moço que um dia prometeu, já bastante embriagado, beber uma liga dos Campeões de penalti!!

Para breve...num espaço da net perto de si!