24/10/2014

Só para matar o vício


Epaaaaa,

Já nao vinha aqui há algum tempo... Os ratinhos ali no canto da sala estão tão grandes que parecem ovelhas!

Tá giro...

Ui, tanta coisa mudou desde a ultima vez que por aqui passei. Diz que agora sou um profissional! Tenho um emprego, gatas e glamour! Pahahah Não me parece! Bem, a parte do emprego sim que me agrada muito pois diga-se de passagem, trabalhar num paraíso da natureza é giro.

Pois é malta, já nem há assim muita coisa para escrever, os amigos está cada um para seu canto, o Betinho é vereador da Câmara, o outro está para França, um desapareceu e o Boni tem bigode e é careca. Tá lindo.

Já não bebo bagaço, chouriça só no caldo verde... Hum está complicado. Mas também já vivi bem a minha parte eheh

O rugby lá vai de vento em poupa como sempre, a avó Mavília ainda faz uns piretes à mesa por isso enquanto for para durar tudo jóia!

E era só isto.

Se tiver tempo passo por cá de vez em quando :)

Estive a ver e tenho aqui 17 000 visitas! ahahah Ó malta, se perdem o tempo a ver isto a vossa vida falhou aí em algum passo não?

;)

Diogo Pine que rima com mine e pipine.


15/03/2013



 Escrevo hoje num dia particularmente calmo mas, como muitos outros, não muito positivo

Sei que as coisas devem sempre ser olhadas de uma forma positiva e é nessa ideia que me tenho mantido mas se até o Oliver Tsubassa às vezes tinha duvidas quando corria durante tres episodios nu campo que parecia uma montanha porque não hei de eu ter as minhas?

 Amanhã disputo a final four no rugby. Faz amanhã um ano que lixei tudo ao olhar para o meu umbigo em vez das necessidades da equipa. Com esse erro aprendi. A questão é? Durante mais quanto tempo precisarei de errar para aprender a fazer o que é certo?

 Era fixe ter uns momentos de alegria sem ter de passar por mais uns quantos erros para ela chegar. Estou só a dizer. Dava jeito que a estrela brilhasse um bocadinho*

 Amanhã será só mais um dia numa caminhada que parece que não vai ter fim. Tenho dedicado muito tempo a esta causa e sinto por vezes que o principal objectivo da mesma não se irá realizar.

 Enfim, sinto falta de uns tempos onde a caneca se virava muitas vezes na companhia dos meus camaradas.

 Sinto falta de trabalhar e chegar ao fim do dia orgulhoso do meu trabalho. Sinto falta de um monte de coisas. Quero muito acreditar que tudo se mantém igual, apesar de se mostrar de maneira diferente.

 Sinto falta de mandar umas boas caralhadas ao ar.

Sinto falta de mandar uns boquetes no jogo.

Sinto falta de poder agir sem ter de me preocupar com o que os outros vão pensar.

Sinto-me preso.

Arre foda-se.

 Para um ser rural e estúpido, isto são muitos sentimentos.

 DP.

31/08/2012

Cultura MR* :')



Faz 10 anos que entrei na casa que me tornou em muito da pessoa que sou hoje. 10 anos. Fogo.

Não foram 10 brilhantes anos desportivos, é certo mas psicologicamente, em muito contribuíram para o meu desenvolvimento como pessoa, como membro de uma equipa e como um cidadão do mundo. Eheh (pareceu-me bonito dizer isto, como se eu fosse um cidadão, gosto mais do termo bandalho).

Voltando ao assunto,

O ano que entrei para o rugby é certamente um dos anos mais difíceis que tive porque até chumbei de ano. Sim, não era grande aluno até chumbar. Gostava mais de dormir e essas atividades de sonho tais como dormir e dormir. Isso sim.
Nesse ano de 30 rapazes na turma tive a sorte da maioria jogar rugby e eu, demasiado gordinho e com o banco assegurado no futebol, decidi experimentar. E passaram 10 anos desde então. Que 10 belos anos.

Vários dedos partidos, tíbia, perónio, roturas totais de ligamentos e mais uma carrada de maleitas que passaram por este corpinho de deus fizeram destes 10 anos um osso duro de roer mas e depois? O que não nos mata certamente nos torna mais fortes.

Conheci gente que nunca mais irei esquecer, “os velhotes” como lhe chamava eram de sonho. Com aquelas barriguinhas e alguns sem cabelo, foram eles que me apadrinharam a minha entrada no clube, com bastantes carolos, cachaços, bilhardas, socos nos rins, bastantes nódoas negras é certo, mas com muito “reibe” no pelo, dava gosto pertencer à equipa. Eles conseguiam beber garrafas e garrafas de tinto no almoço antes dos jogos, comer rojões, comer feijoada e dobrada, entrecosto, e milhares de outros atentados ao coração e mesmo assim ir jogar, dar umas belas frutas, e espalhar aqueles rasgos de manhã que só um cão velho sabe. Era brutal. E eu a correr atrás deles. Passaram 10 anos. Levar no pêlo fez me muito bem.

Hoje, já quase não há velhos. O mais rijolas é o atual mister é certo e de vez em quando ainda solta umas landuchas no treino, para matar o vicio. Muito mudou no clube, agora temos um plano, do qual tenho o prazer de participar, com miúdos prestes a chegar à equipa na “idade certa” e não com 15 anos como eu. Muitos deles não irão ter o prazer de ter um velho a espancá-los, por isso darei o meu melhor na passagem dessa cultura tao nossa, tão Bairrada, que não pode perder-se por nada.

Que venham outros 10 anos, com tantas mocadas, com menos lesões é certo, mas que venham. Quero jogar neste clube carregando um bigode branco e cabelo à Zidane ou, como na Moita, à Miguel Lacerda! Esse é o objetivo!

Inté,

Pinipon.

Arregaita :)



Então vamos lá,

Passados os anos intensos de bebedeiras e de massa com atum que faz uma pessoa que já é meio velha para essas super loucuras mas demasiado nova para ser adulto?

Hum, boa questão!

Para tal, penso ser necessária uma pequena avaliação de perfil.

Ainda gostas muito de álcool, mesmo que a sua ingestão signifique 5 dias de má disposição? Hum, já nem tanto.

Ainda gostas de iscas? Sim, certamente.

Os amigos rurais, como estão? Estão longe, e os melhores já mal falo com eles, mas sinto uma falta desses caralhos que até mete fastio.

Ainda gostas de massa de atum às 6,30 da matina? Sim, certamente.

Discotecas, como é isso? Hum, sem grande paciência para altas gritarias.

Ainda gostas de picapau? Sim, certamente.

Espancar o melhor amigo quando ele menos espera? Epa, sim, aquelas pancadinhas nos rins que agora provocam uma pequena dor mas daqui a 12 anos te levará a estar ligado à máquina.

Amigos, como podem ver, isto no campo da alimentação e do espancamento continua basicamente igual, se bem que num registo mais calmo e tal porque agora até já aparo a barba de 15 em 15 dias. Sempre tive alto cuidado nisso, quando estiver a fazer nó e a cheirar a cadáver, a hora de passar sabão azul chegou. Isto são importantes lições que estou a relatar, pelo que deveriam tirar notas.

Para já é isto,

Até breve,

Diogo Carlos.

27/08/2012

Graciete graciete, o tempo passa e a vida não avança.



Graciete graciete, o tempo passa e a vida não avança.

Tempos de cócó aqueles que presenteiam no momento. Sem trabalho, rugby e cotão nos ouvidos, a vida é tranquila demais para estes lados. Com a tese que não anda nem desanda, não consigo despachar isto!

E um gajo sem muito com que se entreter começa a pensar em merdas e isso nunca dá bons resultados! Começa-se a ficar com saudades de tudo, a ver os amigos a andar e nós parados, epa.

É complicado.

O que vale é que o rugby está quase quase a chegar e ao menos assim sempre posso ir batendo em alguém, o que recomendo, a todos os que estiverem a sofrer do mesmo problema.

Será isto?
http://caiobraz.com.br/sindrome-dos-20-e-poucos-anos/


Também pode ser de não tomar banho faz dois meses e 28 dias eheh

Abracinhos de saudades e tal,

Diogo Pini

10/07/2012

Assim fica complicado sobreviver!



Que saudades do caralho malta!

10/05/2012

Ricardo Humberto escreve-nos no seu Aniversário

Há muito muito cabelo atrás numa terra nada longinqua estava a entrar na ESTT um jovem parolo da aldeia, EU.

Foram 5 anitos com algumas pripécias, strip na Look, calças mijadas pelo Pini, sesta no jardim Bombeiro, uns vómitos de leitão nas escadas do parque ao pé do cinema, alguns tralhos na neve depois de ir á Cabeça da Velha, sestas matinais no pinhal da escola entre outras pequenas coisas e outras coisas que já se varreram da memoria.

Considero este tempo como de 5 anos de aprendizagem , aprender que ir nas cantigas de pessoas como, o Diogo Pini, João Lindim, Rui Vaskinho, Pedro Estevães, Paulinho, mais uns quantos manfios que sabem quem são e até mesmo o André Pereira, 99% vai dar MERDA!Contudo também me foi possivel descobrir a formula para curar problemas similares á anorexia, problemas de ser magros e tal. Para casos mais simples um "Arrozinho de Pizza á Diogo Pini"e para casos mais graves "Massas de Merda á Boni" cijo ingredientes principais seria tudo o que estivesse á mão!!

Actualmente encoontro-me ainda por Seia e estas gentes estao separadas cada um para seu canto com os seus empregos! Foi uma gente que marcou, fizeram de mim uma pessoa mais estupida mas também mais feliz.Conclusão, estes 5anos mudaram a minha pessoa e reforçaram algumas caratisticas.

Por exemplo deixei de ter cabelo e continuo um parolo da aldeiaAbraço a todos e até á próxima jantarada!

Boni, Bonifácio, Bóne, Humberto, bla bla bla

Parabéns Boner :)

08/04/2012

O meu quintal :)



Tenho 24 anos, sou gordinho e gosto de usar bigode. Bom, até aqui nada de novo mas antes dos 24 anos, o pipo da cervejola e do espampanante moustache já fui um gaiato pequeno, de cabelo à tigela e que se vestia de mulher no carnaval.

Hoje escrevo para vos falar do meu quintal. Não, não era o sítio ideal para se fazer o novo aeroporto da horta mas era um excelente quintal, situado na casa dos meus avós, sitio onde vivi até aos meus 17 anos.

Era um sítio brutal, onde passava horas de brincadeira, com arvores e muros para trepar e brincar com carros, para comer musgo e outras tantas coisas de sonho. Era uma casa com quintal cheia de vida, ideal para um pequeno gordinho crescer, longe da playstation e das petazetas que fazem rir.Hoje, dia de páscoa voltei lá para a natural celebração que o dia impõe. Como a freira que visita a casa com a cruz gosta de cantar e dizer parvoíces durante minutos sem fim decidi dar um giro pelo meu quintal, antiga walt Disney do mundo rural.

Epa custou me comó caraças.

O que antes estava lindo com tudo e mais alguma coisa para se fazer estava resumido a ervas, muros no chão, cacos e mais cacos. É triste quando regressas à tua casa de partida e ela não é mais que um amontoado de pedras. Todo aquele espaço que me acolheu e protegeu de tanta porcaria à volta era agora não mais do que um terreno quase totalmente abandonado, tirando as alfaces que a T´Mavília ainda planta para comer.Deu para reflectir um bocado, pensar no passado e ter noção de que muitos rapazolas não têm hoje a sorte de ter um quintal como eu tive, tirando uma quinta no farmville.

Mas no Facebook as ortigas não picam, o vento não sopra pelas arvores e não da para fazer xixi nas flores.

È uma vida que vai passando!

Um abracinho,

Diogo Pini

14/03/2012

Quem sou eu? Eu sou o que tu vês, depende é dos teus olhos*

07/03/2012

As sessões de mocada no MR



As sessões de mocada no MR.
Lá para os lados da Bairrada mais propriamente na pacata Aldeia do Rugby, o mister Landuchas e o seu fiel amigo Rui Adriano tem levado os seus fieis amigos a belas sessões de intenso contacto físico ou, como se diz na gíria do reiba, sessões de mocada à moda antiga.

Eu, como fiel adepto do sururu não poderia gostar mais deste tipo de treinos que colocam o físico e a capacidade de defesa (que ainda me falta) à prova e que nos leva àquelas nódoas negras de sangue, arranhões intensos e muita rizada. Estes momentos são também muito bons para dar frutinhas nos mais rápidos pois estes não tem por onde escapar, podendo nós as “pequenas bestas” vingarmo-nos do ano todo a correr atrás dos atrasados.

E porque no próximo sábado há um jogo crucial para todos nós, a aplicação de todos nestas sessões será o mote e o motor para trazermos a vitória de Vila Real.

Viva ao MR, viva ao cacete nos rins *

Diogo Pini

26/02/2012

Continuar a andar em frente*


“Não se trata do quão forte consegues bater, trata-se do quão forte te batem e te consegues levantar e seguir mesmo assim.”

"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."

"Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos."

Nos momentos de baixo astral, fraqueza, menos confiança e cenas do camandra, é destes quatro pilares que me tenho socorrido para ultrapassar meta e meta.

A vida tem me levado a estar afastado dos meus amigalhaços, daqueles com quem fui muito feliz, que estavam sempre lá e que fizeram coisas por mim que mais ninguém faria e que nunca conseguirei agradecer porque foi, de facto especial. Tenho entendido que tudo isto é uma caminhada necessária para se chegar a uma meta que nem nós sabemos bem qual é ainda. Mantenho a esperança de um dia conseguir ultrapassar esta fase mais ausente de vós e poder dedicar o tempo que merecem e que nunca devia ter deixado de existir*

A minha próxima meta é chegar a 3a feira e voltar a poder dar cacetes e libertar toda a raiva contida. Esperemos que sim*

Abraço,

Diogo Pini