26/02/2012

Continuar a andar em frente*


“Não se trata do quão forte consegues bater, trata-se do quão forte te batem e te consegues levantar e seguir mesmo assim.”

"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."

"Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos."

Nos momentos de baixo astral, fraqueza, menos confiança e cenas do camandra, é destes quatro pilares que me tenho socorrido para ultrapassar meta e meta.

A vida tem me levado a estar afastado dos meus amigalhaços, daqueles com quem fui muito feliz, que estavam sempre lá e que fizeram coisas por mim que mais ninguém faria e que nunca conseguirei agradecer porque foi, de facto especial. Tenho entendido que tudo isto é uma caminhada necessária para se chegar a uma meta que nem nós sabemos bem qual é ainda. Mantenho a esperança de um dia conseguir ultrapassar esta fase mais ausente de vós e poder dedicar o tempo que merecem e que nunca devia ter deixado de existir*

A minha próxima meta é chegar a 3a feira e voltar a poder dar cacetes e libertar toda a raiva contida. Esperemos que sim*

Abraço,

Diogo Pini

10/02/2012

Regresso à casa mãe


Regresso à casa mãe

Não, isto não é mais um chato texto sobre o regresso em que os jovens que regressam da universidade voltam a casa porque não conseguiram engravidar nenhuma mula em tempo adequado. Cambada de aselhas.

Este é só mais uma breve recordação do espaço que contribuiu decisivamente para a minha formação enquanto cidadão, enquanto religioso (tantas vezes que rezei para sair de lá direitinho), enquanto rapaz preparado para as dificuldades da vida (querer pegar em 1,25€ para comprar um pratinho de iscas e não ter, tendo de pedir a amigos sob o pretexto do “para a próxima pago eu”).

Falo, como é óbvio, naquele templo chamado “Casa de Petiscos A Caverna”, local de peregrinações diárias de 2007 a 2010 por jovens frescos e cheios de força, acabados de sair da asa da mãe, a entrar para o mundo real, um mundo onde a chouriça, o queijo e o tinto parecido com gasóleo são reis.

Que belo espaço aquele de 2,5 metros de comprimento, 1, 80 metros de altura e alguns centímetros de largura. Teve depois de sofrer algumas obras devido ao facto de os nossos pipos terem crescido bastante.

Era a nossa referência! Era o palco dos nossos encontros filosóficos (ao fim de 5 minutos já toda a gente reflectia sobre o facto de não sentir as pernas). Era a casa mãe dos jovens a quem a vida não valia a pena se não fosse acompanhada de um copo de tinto e uma rodela de chouriça. O Sr. Carvalho (gerente da ermida) por vezes, depois de chegarmos ao destino, dava se ao luxo de fechar as portas connosco lá dentro porque para além do dinheiro não ser tudo na vida, depois de a malta apostólica chegar ao pequeno recinto o cachet diário do Caverna estava feito. Era até não haver uma fatia de broa, um pingo de molho e uma patanisca que sobrasse. Coisa linda.



Foi este bonito estabelecimento que contribuiu para a evolução do estatuto de gordinho para obeso. Que se lixe, as iscas valeram a pena!

O Caverna permitiu também para o nosso restrito grupo manter antigas tradições, tais como o assar de enchidos no porquinho de barro, assar o Pedro Estevães no forno a Lenha, entoar belas cantigas de amor, entre tantos outros momentos de destaque.

O Caverna tinha também o engenho de, apesar das suas reduzidas dimensões, se transformar num interminável labirinto devido ao facto de muitas vezes, ao fim de umas trolitadas de “Sem chumbo 95”, perderes a noção donde estavas e de como de lá saíres. Verdade. Lembro um momento em que levei um colega de fora a jantar no estabelecimento e ao fim de 5 ou 6 minutos já não o conhecer, tal era o bagaço ingerido pela minha pessoa.

O caverna era por isso a típica casa portuguesa. Isto porque te acolhia como um filho e só te deixava de lá sair para o mundo quando estivesses graúdo e com pelos no peito.

Impedia também que os hábitos rabetas dos meus colegas viessem ao de cima, e conduzindo-os no caminho certo do gostar de mulas, pois só um homenzinho com H é que conseguia passar ali uma jornada diária firme e hirto, os rabetas não aguentavam a pedalada.

Devido a este amontoar de episódios é que eu defendo a canonização do Caverna como lugar santo! Tantos os devotos que fez e formou para a vida.
“Havemos de voltar”

Um brinde ao Caverna,

Diogo Pini

01/02/2012

O lado Bom de voltar ao escudo



Portugal está em crise e a possibilidade de voltar ao escudo é cada vez maior.
Mas está em crise porquê?

Porque o Sporting não ganha? Também.

Porque a pena de morte não é permitida a quem participa em orgias sexuais violentas com homens como o José Castelo? Também.

Porque o mau dos carros velhos é que custam pouco ao inicio mas depois custam o dobro na manutenção? Talvez.

Porque o Yanick Djaló que toda a gente chamava de tosco de repente virou craque? Também mas isso é só porque toda a gente tem palas e só vê vermelho, tal e qual os touros.

Porque as raparigas começaram a aderir à geração de 80 e agora também usam bigode? Muito possível.

Porque apesar da madeira ter um buraco financeiro maior do que o do Benfica (sim, apesar de serem os dois gigantes o da Madeira é maior) as pessoas elegem sucessivamente os mesmos corruptos? É uma ideia.

Não encontro uma resposta exacta para tal.
Ideias?

Factores positivos:

RESPOSTA: Porque vamos poder voltar a dizer:”empresta-me aí 250 mil reis”.


Ps, topem a qualidade desta rima:

Eu era um poeta,
e nao sabia,
agora vou fazer rimas de classe mundial
todo o santo dia.


Não era mesmo isto a cena do momento?
ya, era isto que faltava ao vosso dia,


ahahahahh

Diogo Piner, rei da miner