24/04/2011

A importância da humildade.


A importância da humildade.

É um tema que me faz alguma confusão pois existem de facto coisas que não consigo compreender que aconteçam.

Já ando há alguns anos nesta vida académica… uns dias mais contente e outros mais tombado (o álcool da serra sempre teve efeitos nefastos na minha pessoa) mas, no geral, a minha atitude e personalidade nunca se alterou desde que saí da minha terrinha, onde se produzem grandes néctares que até Baco apreciaria que por aqui aparecesse.

Nunca encarei os estudos como uma competição, até porque nunca fui grande estudante nem nunca tinha obtido grandes resultados com o mesmo até chegar a Seia. Porém, uma coisa que reparei desde logo foi que as pessoas, na sua generalidade, gostam e fazem questão de quererem ser superiores umas às outras, de mostrar os seus melhores resultados em relação às outras, mesmo quando em nada beneficiem do mesmo. É a mentalidade que lhes foi incutida. Sem sentido, a meu ver.
Como já ouvi muitas vezes e até porque estamos numa época de Páscoa, “Deus escreve direito por linhas tortas” ou mesmo quando mentia, ouvia o velho ditado de que “a verdade vem sempre ao de cima”. São dizeres que apesar de populares, fazem todo o sentido.

Nunca me gabei de nada e cada vez mais me orgulho de não o ter feito e de ter ajudado sempre o meu amigo(a). É assim que sou. Para quê querer superiorizar-me perante quem tem a mesma luta que eu e me pode ajudar a obter melhores resultados?
E até porque existem tantas mulas por lá…Sozinho não me escorava a dar-lhes de comer! É gado que precisa de muito alimento. :P

Hoje, numa nova fase. As oportunidades vão chegando naturalmente e é por isso que me orgulho dos amigos que fiz, (uns maiores do que outros), sem nunca ter chateado ninguém, (quando estava com o vinho não posso precisar se o fiz), sem nunca ter passado por cima de ninguém.

Como já não escrevia nada de importante há algum tempo, até porque geralmente nem escrevo nada de jeito, (não que agora o tenha feito), este é um dos temas em que por vezes penso, a que por vezes assisto e que me faz alguma confusão.
E viva ao tradicional bolo da Páscoa a sair do forno com manteiga e um copinho de leite.

Classe mundial,

Abraço,


Diogo Pini

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